Mondego

Hoje ficam duas fotos do por-do-sol no baixo Mondego.

Cervus elaphus

O veado (Cervus elaphus) é uma das espécies mais emblemáticas do nosso país, no entanto que poucos conhecem ou que poucos sabem da sua existência por cá.



É uma espécie autóctone com elevado interesse cinegético. Em Portugal existem várias populações livres, como em Montesinho, Lousã e Tejo Internacional, e existem também inúmeras zonas cercadas que albergam este mamífero para fins exclusivamente cinegéticos, em especial na zona sul do país.



A melhor época para observar o veado é na chamada época da brama, que ocorre entre meados de Setembro e meados de Outubro (com algumas variações consoante a zona). Durante este período os machos emitem vocalizações, denominadas bramidos, com o objectivo de atrair fêmeas e assim constituir o seu harém, com o qual irão acasalar. Os bramidos são usados também para defender o seu território e o seu harém, de outros machos. Nesta altura são, por isso, frequentes as lutas entre os machos.

Gyps fulvus

Este blog pretende ser um álbum fotográfico da Biodiversidade, ou não tivessem as Nações Unidas decretado este ano de 2010 como Ano Internacional da Biodiversidade. Para já ficamo-nos com a diversidade biológica do nosso País, biologicamente desconhecido por muitos e desrespeitado por outros tantos, ao ponto de não respeitarem as leis que eles próprios criaram...enfim!...

Para iniciar este "álbum", deixo-vos estes belos reis dos ares.

Gyps fulvus, em diferentes condições. O primeiro num centro de recuperação e o segundo em plena liberdade, numa visão algo rara para uma rapina (vista de cima), no Penedo Durão, em pleno Douro Internacional.

Aviso à navegação

Para dar início a este blog, achei pertinente deixar aqui um desabafo, que não deixa de ser um aviso "à navegação".
A perda de habitat à custa da "civilização", do "progresso", da "evolução da sociedade", começa a ser preocupante, apesar da crescente sensibilização para o tema e, a continuar assim, destruindo o património natural que todos nós temos o dever de preservar e conservar, um dia talvez nós tenhamos o mesmo destino deste picanço-real (Lanius meridionalis).